quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Novo mapa das regiões

Sendo Geografia um tema que sempre me interessou e como tenho uma família de geógrafos (ou pelos menos com formação em Geografia ou noutras áreas de relevo) e não esquecendo que os elementos da mesma nos últimos anos tem se dispersado por diferentes regiões do país:

Achei por bem partilhar aqui o novo mapa das regiões que será proposto na AR.

Pessoalmente gosto mais da nova divisão, existe uma distribuição interessante do país que parece me acertada (pelo pouco conhecimento que infelizmente tenho de todo o país), existe um claro aumento das regiões correspondentes aos três principais centros urbanos do país (Lisboa, Porto e Coimbra) e os nomes parecem me apropriados (não há cá "Pinhais" A, B ou C).

Espero não estar a entrar com "política a mais" no seio da família mas são as saudades dos almoços conimbricenses (se é que se pode chamar Coimbra ao pinhal de Marrocos.. esse fim do mundo). 

P.S: Na expectativa de uma futura crónica "RIO ACIMA, SEM MOTOR" sobre o assunto.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Rodrigo & Led Zeppelin

Ramble On - Led Zeppelin
Eu armado em Jimmy Page, para variar... Isto demorou algum tempo a fazer por causa dos overdubs e tal, mas tentei juntar tudo e acho que ate ficou decente... Enjoy!


(do mural do Facebook do Rodrigo)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A 2 de fevereiro ACO escreveu ...


RIO ACIMA, SEM MOTOR
Conversas e debates, edições e reedições, música, teatro, exposições e uma placa são, nomeadamente, atos festivos previstos para a comemoração dos 500 anos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Sem questionar a programação delineada, julgamos, contudo, que a melhor forma de celebrar a efeméride seria, nem mais, a abertura da livraria à hora de almoço, também até à meia-noite, para que todos – sem estarmos sujeitos ao impensável horário 9-13 / 14-17 h – possamos bem usufruir a “maior biblioteca universitária de todo o mundo lusófono”. E já agora, quando parece não termos ambição para exigir a transformação da atual penitenciária em grande Biblioteca e Museu da Língua Portuguesa, ao menos que se alcance o concretizar da solução, sempre limitada, também adiada, de aproveitamento de espaços das Físicas e das Químicas para arquivo morto. Mesmo sabendo haver “outras prioridades”, sempre as mesmas, sempre de pendor tecnológico.
Paulo Júlio, ainda com um pouco de vergonha política na cara, decidiu, contrariando os “princípios” do seu ministro, afastar-se do governo. Pena que Relvas, já que não o antecedeu na atitude – e eram tantas as razões! – não tenha aproveitado a oportunidade para lhe seguir as íntegras pisadas. Só lhe ficava bem e os portugueses, fartos de repetidas trapalhadas, cansados das reiteradas agressões ao poder local, ficariam gratos, muito gratos…
A Câmara Municipal de Coimbra adjudicou amplo, indispensável e urgente conjunto de obras de recuperação de pavimentos em diversas artérias da cidade, ainda, e por fim – se não erro, ouço falar desses trabalhos pelo menos desde meados do passado ano –, a correção da curva da Gouveia Monteiro, avenida de acesso aos HUC construída seguramente com tanto de boa vontade quanto de inépcia técnica. E assim, melhor do que nunca, tarde se endireita o que tão torto nasceu...
Por falar em vias urbanas, a Mendes Siva é, para a Streetics, sítio da internet que avalia a qualidade de vida em diferentes ruas, a mais interessante zona para viver em Coimbra (lembrar-me eu, nomeadamente, das infindas críticas à autorização de construção de grandes superfícies); e a Associação Académica de Coimbra – mau grado tanto potencial, tanta juventude ainda tão desaproveitada, desde logo quando olhamos o estado em que deixamos permaneça o estádio soberbamente localizado na margem esquerda do Mondego – foi, representando a Universidade, distinguida pela EUSA, em terceiro ano consecutivo, como a melhor em desporto universitário na Europa.
O Movimento Cívico que defende o Metro vai convidar deputados da Assembleia da República e do Parlamento Europeu para visitarem as obras (paradas) do Ramal da Lousã, enquanto terá deixado cair – ou, minimamente, decidido adiar – essa ideia estranha de se constituir, parece uma fixação, em partido político; a Figueira com Sabor a Mar anunciou seis festivais de peixe – que, esperamos, sejam de facto “dos mais nobres da nossa costa”, e não, também da nossa costa, de segunda escolha ou de tanques de aquacultura – designadamente do sável e da lampreia, da sardinha, mariscos e caldeiradas; e, depois de Xavier Viegas, professor universitário ligado à questão dos fogos florestais, foi agora – quem se seguirá? – a vez do presidente da CCDRC, Pedro Saraiva, por igual docente da UC, se mostrar surpreendido com as más condições do quartel dos Bombeiros Voluntários de Coimbra: com tanto espanto, dou comigo a perguntar se estes cidadãos, com percursos de vida tão notáveis e recheados de enormes responsabilidades públicas, sabem, de facto, onde vivem…
António Cabral de Oliveira

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A 26 de janeiro ACO escreveu ...


RIO ACIMA, SEM MOTOR
Algumas individualidades de muito prestígio e muitas de algum valimento passam a integrar (ainda) o (demasiado influente) corpo de personalidades externas cooptadas pelo Conselho Geral da Universidade de Coimbra. Assim aquém de expectativas legítimas, tudo, enfim, perante a plácida tranquilidade das Escolas…
Vento e chuva deixaram um rastro de destruição em Coimbra e região, com evidentes estragos para muitos cidadãos, também para a comunidade que, logo após a tormenta devastadora, se sentiu mais pobre nas, como tão bem disse Barbosa de Melo, “coisas bonitas que se perderam”. Já bem pouco bonito foi o aproveitamento político do líder socialista Pedro Coimbra, expresso em habitual coluna de opinião, e que, estou absolutamente seguro, não é compartilhado pela generalidade dos seus correligionários.
Um brutal choque de comboios cerca de Alfarelos (felizmente, parece impossível, sem danos de maior para os passageiros, mas com elevados prejuízos materiais), testou, com resposta muito positiva – valha-nos ao menos essa certeza já que, de todo, não entendo como pode acontecer um tal acidente – os meios de socorro da região e a capacidade de mobilização dos hospitais. Pior foi o corte, ao longo de três longos dias, da Linha do Norte, em ambos os sentidos, a evidenciar-nos, também nesse aspeto, a importância do país dispor de uma (boa) alternativa ferroviária através da Linha do Oeste. E ainda querem retirar, Deus os ajude, os carris do ramal Figueira da Foz-Pampilhosa!...
O Movimento Ideais do Centro, até me custa a acreditar, defende a dispersão de ministérios um pouco por todo o país, género Finanças no Porto, Saúde em Évora, Educação em Coimbra, Mar em Aveiro, Indústria em Leiria, Turismo em Faro, Justiça em Bragança, ideia não absolutamente peregrina que, julgo, seria disparate enorme e impossível, desde logo inviabilizador – se agora já é o que é! – de indispensável coordenação governamental. Coisa diversa seria já, neste tempo de comunicação imediata, a localização de instâncias como os Tribunais Constitucional e de Contas, Provedorias e Institutos, nos cada vez mais abandonados subúrbios, como recentemente alguém lhe chamava, da centralizadíssima Lisboa. Entretanto, aí muito bem, o MIC promoveu em Miranda do Corvo – teremos de esperar para ver no que a iniciativa de Jaime Ramos vai dar – o primeiro Encontro Nacional de Movimentos Cívicos.
Cumprindo, sempre prazenteiramente, tradição anual, lá me desloquei à “Capital Universal da Chanfana” para degustar … um belo arroz de bucho! De facto, desculpa Jaime, e ao contrário da família, não aprecio (não posso dizer não gosto, antes que minha Mãe, em favor das boas maneiras, me aplique antigo corretivo) o tão cantado “Manjar dos Deuses” – que tamanho exagero para uma simples carne de cabra, ainda por cima de preferência velha, cozida em vinho –, mas estimo, isso sim, e muito, o excelente trabalho feito, ao longo de tantos anos, em favor de Poiares. Entretanto, celebrando outra das nossas iguarias gastronómicas, Penacova declarou aberta, fazem o favor, senhoras e senhores, a época da lampreia.
A Região Centro é a única candidata portuguesa ao galardão de Região Europeia de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável, projecto que visa melhorar a qualidade de vida dos idosos e garantir a sustentabilidade do sistema de saúde; a ANAI – Universidade do Tempo Livre, bem a propósito, inaugurou novas instalações na Pedro Monteiro – um dia destes, por fim, prometem, com boas protecções nos passeios sobre a Sereia –, assim ganhando em acessibilidade; Coimbra quer acolher os EUSA Games 2016 (o maior evento multidesportivo de estudantes do ensino superior da Europa) para o que necessita ter recuperado, naturalmente pela administração central, o seu estádio universitário; João de Deus Ramos, antigo embaixador especialmente dedicado às relações com o Oriente, venceu o prestigiado Prémio Universidade de Coimbra; Ricardo Morgado, empossado como presidente reeleito da AAC, garantiu, com graça, que, embora sem ter nada contra ele, será, mais experiente e preparado, melhor que o anterior no serviço à academia; e, depois de Manuel Machado, pelo PS, João Paulo Barbosa de Melo é, oficialmente, o candidato do PSD à Câmara de Coimbra.
António Cabral de Oliveira

A 19 de janeiro ACO escreveu ...


RIO ACIMA, SEM MOTOR
A CCDRC vai passar das atuais12 para sete NUT III, assim procurando “robustecer” as suas sub-regiões (se o são, por que cargas de água, façamo-nos de ingénuos, se quer chamar aos territórios do Mondego e do Vouga de Região de Coimbra e Região de Aveiro) tendo em vista otimizar a massa crítica nestas terras longe do Terreiro do Paço. Tudo, apesar das perdas e danos, com a anuência da maioria dos presidentes de Câmara, quase veneradores e obrigados, vergados pela força dos dinheiros públicos que o governo quer ratear por aquelas novas “administrações” da “província”.
Cláudia Tenório é a apresentadora do programa Rede Vida Visita, que esteve em Coimbra – cidade “cheia de charme” de que confessava “estar apaixonada” – para mostrar, no país irmão, uma realidade que muitos, cá dentro (já que estamos a falar também de turismo) pretendem, pelo menos, escamotear. Com imagens feitas em dias chuvosos que não fixaram (para além da beleza de sempre) a luz que a envolve em dias mais claros, este foi, apesar dos pequenos erros, um bom serviço que, substantivamente, naquele registo de entusiamo e calor que lhes são próprios, o canal católico brasileiro prestou – disse Cláudia, comigo concordante –, a “uma das três cidades mais importantes de Portugal”. A ver, a rever e a viver, no YouTube…
A edilidade coimbrã aprovou, por saudável unanimidade, a abertura de todas as reuniões camarárias à comunicação social, uma medida que, após anos de interregno, se saúda muito vivamente. Recordando os anos, distantes, em que, por iniciativa de Santos Martins, o executivo do Eng. Moreira tomava essa decisão, então única no país, de fazer acompanhar as deliberações autárquicas por aqueles que têm a função inalienável de fazer mais forte a democracia, importa, agora, neste tempo de assim renovada transparência, que os jornalistas, todos, saibam estar à altura das ainda maiores responsabilidades que nos endossam.

O Movimento Ideais do Centro, até me custa a acreditar, defende a disseminação de ministérios um pouco por todo o país, género Finanças no Porto, Saúde em Évora, Educação em Coimbra, Mar em Aveiro, Indústria em Leiria, Turismo em Faro, Justiça em Bragança, ideia não absolutamente peregrina que, julgo, seria disparate enorme e impossível, desde logo inviabilizador – se agora já é o que é! – de indispensável coordenação governamental. Coisa diversa seria já, neste tempo de comunicação imediata, a localização de instâncias como os Tribunais Constitucional e de Contas, Provedorias e Institutos, nos cada vez mais abandonados subúrbios, como recentemente alguém lhe chamava, da centralizadíssima Lisboa. Entretanto, aí muito bem, o MIC promoveu em Miranda do Corvo – teremos de esperar para ver no que a iniciativa de Jaime Ramos vai dar – o primeiro Encontro Nacional de Movimentos Cívicos.
Sem que de tal se tivesse sequer apercebido, Miguel Júdice teve mais um convidado para a abertura do restaurante Loggia – belo nome, Ana Alcoforado –, no renovado Machado de Castro, já que levei comigo, interiorizado, o Prof. Mário Mendes, para, finalmente, ver aberto, rasgado sobre os telhados da Alta que nos conduzem o olhar até à Sé Velha, não “O Archeiro” que sonhou concretizar quando fosse Magnífico Reitor das Escolas (que a morte, inopinada, não permitiu), antes uma unidade muito digna, com serviço simples mas (não gosto, contudo, ao jantar, dos guardanapos de papel nem das garrafas na mesa), com certeza, exigente, a honrar a chancela Quinta das Lágrimas, e que, apostando num conceito de partilha – o repasto inaugurador esteve perfeito nos manjares, também nos vinhos da Idealdrinks – se vai constituir, não duvido, para além de apoio indispensável ao museu, em nova âncora na qualificação daquele magnífico espaço urbano.
A Universidade de Coimbra e a Comissão de Coordenação estão, leio atónito, a delinear em conjunto a apresentação de uma candidatura a fundos comunitários para a instalação do Tribunal Universitário Judicial Europeu no Colégio da Trindade. Como é possível, meu Deus, depois de tantos, tantos e tantos anos, que estejamos, ainda, em fase tão incipiente de um processo que, nesta altura, deveria estar a necessitar de obras não de construção mas de remodelação! Enfim, Coimbra, a Universidade…
Enquanto, à falta de melhor, se fazia luzido estardalhaço com o simples lançamento de um número da sempre belíssima Rua Larga dedicado à Candidatura da Universidade a Património da Humanidade, a revista C, esperemos que sem outras repercussões na nossa imprensa, acabou, naturalmente. Crises de ideias amplas ou de resistência editorial …em tempo de crise generalizada, que levou, também, na cultura, o Teatro de Gil Vicente a ajustar (gosto do eufemismo) preços com alargamento de descontos, certíssimo, a desempregados.
António Cabral de Oliveira