quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Maré Cheia: figura do Ano "Maré Cheia!

Eis, por fim, o mui aguardado post acerca das figuras positivas 2009 de acordo com a maioria dos redactores de Maré Cheia (ou seja, eu!). Comecemos por elencar os nomeados que, apesar do seu brilhantismo, não receberam a tão ansiada distinção.
Em primeiro lugar, os Simpson que, tal como a Rádio Comercial e os Xutos & Pontapés comemoraram os seus trinta anos. São por isso da idade de que PL? É só fazer as contas, como dizia um antigo primeiro-ministro que, segundo se soube recentemente, é uma das mais importantes figuras do planeta (pobre Terra...). Entre os três aniversariantes - todos eles a destacarem-se no ano que passou... - Homer e os seus merecem uma especial distinção especial, sobretudo porque a extraordinária Marge foi capa de uma revista bastante ordinária (foto 1).





Seguidamente é impossível não mencionar o regresso do ano. Sim, o pequeno Saúl (foto 2) está de volta, para reavivar os elogios aos condimentos e acompanhamentos de uma iguaria muito apreciada pelos PL (ZN é, segundo sei, a excepção...) e que costuma ser pescada nos mares da Noruega. Infelizmente não consegui encontrar documentação fotográfica do seu encontro com Rui Veloso, cumprindo assim um sonho de criança.
Mas deixemos este tom algo brejeiro e mudemos de tom. Ou talvez não.
Agora, Paulo Coelho (foto 3). Eu não dizia? Passámos da brejeirice à pornografia. Palavras para quê? O homem chegou à Academia Brasileira das Letras e, importa não esquecê-lo, os PL têm laços muito fortes com país irmão. Ah, parece que o homem também escreve umas coisas mas eu nunca dei por nada (apesar do que EL diz hoje na entrevista da Clarinha, ó LCO!).

Outra figura em destaque (embora possa também ser vista como uma séria ameaça à paz mundial...) é a conversão ao islamismo de Abel Xavier (6x na foto 4), talvez o pior defesa direito de sempre (só faltou jogar pela Briosa...), mas sem dúvida o que ostenta maior imaginação capilar. Espero bem que quando os muculmanos perceberem o bem que ele (não) joga não recomecem a ter aulas de aviação.



E ainda falando de futebol, Joana Amaral Dias (na foto 5, junto do empresário FIFA, Xiquinho) que foi notícia pela sua (malograda) transferência, em pleno mercado de Verão, para o ... Benfica? Não, para uma coisa parecida. Sem dúvida, a (não)transferência do ano, mas, definitivamente, a filha do psicanalista não foi a figura política do ano, porque essa foi um (imaginem!) ... Lima. Não um PL, porque ainda não chegámos a tanto, mas um sujeito (na foto 6, à escuta do nosso PR em ano de centenário, por muito que custe a ACO) que responde quando escuta uma antiga música dos inefáveis ABBA (outro dos comeback do ano). Ou seja, o homem que usa como ninguém hoje o ditado antigo, segundo o qual temos dois ouvidos e uma boca para falarmos metade do que escutamos. Por falar nisso, estará o nosso blog sob escuta?

Enfim, todos estes poderiam ser, definitivamente, personagens do ano que está a chegar ao fim. No entanto, a figura positiva Maré Cheia 2009 só pode ser, quanto a mim, e após unanimidade cá em casa (como se vê, o que eu escrevo até tem uma base democrática), o próprio blog Maré Cheia que, porém, não deve ser confundido com uma péssima banda brasileira homónima. Como se vê, do país dos Cavalcanti d'Albuquerque não nos chegam só coelhinhos.
PS: não sei se repararam, mas esta frase final é um magnífico (modéstia à parte...) link para a imagem que encabeça o meu último texto (espero...) de 2009!
FELIZ 2010 PARA TODOS MARÉ-CHEIENSES!!!




FELIZ 2010
















FELIZ 2010 PARA TODOS OS PL E "ASSOCIADOS"!!! :)

Espera-se um princípio de década magnífico!
Eis alguns - e apenas alguns! - exemplos de quão prometedores serão os próximos tempos:
1) a obra de E. L. vai ser reeditada (e parece que, em parte, também se editarão alguns originais até agora desconhecidos do grande público), e JT terá um papel determinante nesse trabalho! Só não se compreende a razão pela qual E. L. na conversa com a "Clarinha" (palavras suas) da "Única" de hoje fala apenas num João Nuno Alçada e não em JT! Uma falha de "Clarinha" (há que dar conta disto a Vasco P.V.)!
2) ZG, de vitória em vitória (com algumas lesões pelo meio, é certo) caminha rumo à Europa. Será 2010 um ano afrancesado??
3) TPL editará, finalmente, o seu manual. Uma obra que a comunidade académica espera com expectativa!
4) Maggie será a novel arquitecta da Família! Onde prosseguirá a sua formação? Na barroca Viena ou no tropical Brasil??

5) espera-se que o Encontro da Foz do Arelho reúna ainda mais gente (houve ainda umas ausências muito notadas, este ano), e que continue a ser superiormente organizado por ZN!
6) e espera-se, também, que o Maré Cheia continue de vento em popa, e que cada vez mais os PL aqui colaborem!
E, em paralelo, é um ano especial para a lusofonia (pois, eu não podia mesmo deixar de acrescentar isto!). Em 2010

a) chega o novo acordo! Fora com o aborrecido do Vasco G. M.! Viva o acordo!
b) para além do centenário da República (algo particularmente doloroso a ACO), celebram-se os 500 anos da "chegada" (enfim, forte eufemismo!) dos portugueses a Goa! Não se relembram aqui as conquistas de Afonso de Albuquerque e de D. João de Castro (pedem-se desculpas aos "associados" aparentados com estas duas individualidades) mas a criação da comunidade goesa - tão paradoxalmente original como insólita!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

BP figura negativa "maré cheia" de 2009?




Chega o final do ano e, com ele, os balanços e os prémios do mesmo. Para estimular a interactividade do nosso blog, proponho a votação dos melhores e dos piores de 2009. Sugiro, por isso, que num primeiro momento se apresentem os nomeados (cada PL poderá apresentar uma figura nas duas categorias: o melhor e o pior) que, como é evidente, terão de estar relacionados com o âmbito do blog Maré Cheia.Para começar pelas más notícias (e sobretudo para fomentar as tão magníficas como inúteis polémicas PL, do género "o que é que é mais difícil os cursos de Letras ou os de Ciências?"), registo o primeiro candidato a personagem negativa do último ano da década. Sabemos como a nossa família sempre prezou o escutismo, sendo que houve alguns membros mais destacados do que outros nesta área. MNL costumava dizer que escuteiro uma vez, escuteiro toda a vida. E realmente eu, que não passei de um miserável lobito , carrego ainda nos meus ombros esse pesadíssimo fardo. De resto, ainda recentemente, na remodelada casa de ZN, falávamos sobre este tópico, ao mesmo tempo que folheávamos a sua magnífica colecção de livros da patrulha dos Castors (na foto da direita)
Pois bem (ou, se calhar, pois mal), do meu ponto de vista, um dos mitos PL sofreu, nos últimos dias do ano, um violento abalo. Então não é que documentos recentemente vindos a lume (cf, por exempo, http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article6945973.ece) trazem uma (pelo menos para mim) nova luz sobre a figura do venerando Baden Powell (foto da esquerda), fundador do movimento escutista?
Segundo parece -e cito da revista Notícias Sábado de 12 de Dezembro último - «BP não esteve à altura dos seus próprios ensinamentos. Durante a repressão da revolta dos Matabeles, no actual Zimbabwe, ele teria prometido poupar a vida de um chefe rebelde, se este se rendesse. O chefe Uwini rendeu-se ... e BP entregou-o a um tribunal militar que o mandou fuzilar». Ou seja, o homem podia ser muito bom a montar tendas, a fazer fogueiras sem fósforos ou até dar aqueles nós incríveis (nunca fui capaz de terminar nenhum, confesso...), mas naquela ocasião não parece ter sido muito scout. Já estou a ouvir os defensores da causa a dizer que o espírito dos escutas está acima destes factos da petite histoire do seu mentor. Ou até que esta história era já conhecida há décadas. E blá, blá, blá...
A verdade é que o desgraçado do Uwini (cf., na foto maior, um garboso guerreiro da tribo) foi na cantiga de que o "mais forte protege o mais fraco" ou, se se preferir, não esteve sempre alerta e, por isso, teve o destino que acima descrevi.
Mas que os livros dos Castors tinham piada, lá isso tinham, embora os descendentes dos Matabeles não lhes devam achar grande graça...
Em suma, como figura negativa de 2009, proponho Baden Powell!
E fico à espera do (como agora se diz...) contraditório... e, claro, de mais nomeações!!!

sábado, 26 de dezembro de 2009

MNL, A Amiga da Alice

A menina que vemos na foto (MN aos 14 meses no jardim da Avó Joaninha) é a «Amiga da Alice».
E quem é a Alice? Sabes JT?

De seguida, para marcar este aniversário, anexamos um inédito vindo directamente dos arquivos da Teófilo. Trata-se das respostas a uma entrevista ao suplemento infantil do DN, o «Catraio», em Fevereiro de 1985.

Todavia, o nosso investigador genealógico não conseguiu (ainda) encontrar a sua publicação.

Foi também descoberta uma carta da referida Alice a solicitar a entrevista.

Aguardamos sugestões para as perguntas, pois só temos as respostas!

MNL

Só se aprende a falar, falando. Em casa (ou, o que era quase a mesma coisa..., à mesa) de MNL aprendia-se a pensar com palavras em voz alta. Durante os almoços de sábado que se colavam ao lanche e ao jantar ou ao longo das intermináveis jornadas de vento na praia da Costa Nova, vivi a experiência decisiva do prazer de inventar ideias pela bavardage.
MNL costumava dizer que participar (o verbo era mesmo este...) na Missa é o acto mais livre que existe e, por isso, ninguém lá podia ir obrigado.
O resto que devemos à M. (e ao P.) é Tudo o que não se deixa dizer.

Uma famosa lisboeta nasceu a 26 de Dezembro...

Pois a famosa lisboeta não é mais do que a Maria Natália (Talinha, Mãe, Avó Talinha, etc), mãe de 10 filhos, avó de 19 netos (senão me falham as contas a estra hora da noite), com um currículo académico, literário, profissional, religioso e, sobretudo, familiar invejável e que a todos nós nos deixa saudades. Parabéns Mãe! Ficam as fotografias para comemorar a importante efeméride.
Em Coimbra, com o Sr. Engenheiro e distinto esposo (Pai/Avô Rui) com um irrequieto neto que se dá pelo nome de Pedro (fotografias tiradas com a máquina do Pai, provavelmente em 1994).
De cima para baixo e da esquerda para a direita: careta em casa da Blé no aniversário da Elisa (2005); Provas de Doutoramento do João Tiago, com careta do candidato (30_06_2003); Careta na sua residência (21-10-2001); Em Lisboa, no aniversário do seu sétimo filho (2003).

Aniversário da Mãe/Avó Talinha (também Avó Toalhinha) em 2002 e em 2005.
Repare-se no bolo carregado de velas e vergado tipo Torre de Pisa. Consta-se que estas ocasiões eram sempre presenciadas por bombeiros de Coimbra.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!


Feliz Natal para todos os leitores do blog e para todos os PL!
São os votos dos PL Matos. :)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Imagens de uma casinha linda que nunca existiu
















Quando se abriu uma excepção (aliás, justíssima) no universo PL de Coimbra e um dos dez foi estudar para fora, porque na Universidade (vai mesmo assim, pois as outras são só universidades...) ainda não havia o curso de Arquitectura, poucos imaginariam que, algumas décadas volvidas (sim, M., tudo isto já se passou nos idos anos setenta do século passado...), a profissão mais em voga na família fosse precisamente aquela em que se fazem uns desenhos que, mais tarde, eventualmente (ou até improvavelmente..., como se verá adiante!) se irão transformar em edifícios a três dimensões (maquetes não contam...). Ora, a verdade é que depois do pioneiro M. que, agitação política daqueles tempos e vontade de arejar obligent, não fez a coisa por menos e depressa largou a Invicta e veio receber o canudo à capital, o seu primogénito R., na esteira da prima Maggie (esta alcunha não terá qualquer coisa de tatcheriano, ó sobrinha? Cf. música alusiva do grupo de ska dos eighties The Beat) e a agora até a sua blonde sister (sim, porque agora até as loiras já julgam que podem ser arquitectas) quiseram também ser colegas do inefável director do semanário Sol que, se tinha tanto jeito para a arquitectura como revela para a literatura, a paisagem urbanística nacional muito ficou a ganhar com a inflexão vocacional daquele que é também o sobrinho do não menos inefável antigo Ministro da Educação do Estado Novo.
Toda esta prosa serve para emoldurar três documentos inéditos de inestimável valor que agora lanço na rede. Na verdade quando a segunda vaga eborense dos PL chegou à planície, naquilo a que C. costuma designar por reconquista cristã (que, como se dizia nas aulas de História de uma tal stora Deolinda, foi um processo de avanços e recuos...), M. desenhou um projecto para uma casa, em pleno bairro da Malagueira (drawn by Siza himself!), que nunca chegou a ser edificada. Lá está o que há pouco eu dizia... [Os magníficos esforços de M. e da sua gente para acolher os neófitos alentejanos seriam mais tarde recompensados, já que nós ficámos a ganhar, julgo eu, com a actual mansão na Onofre da Silva!].
Mas a verdade é que os norte-europeus recém-chegados ficaram logo esclarecidos acerca da probidade moral dos indígenas mouros que, mal perceberam que a sua casa poderia ficar bem servida com este projecto, desistiram de a vender e, ao que me lembro, aproveitaram a solução concebida pelo então ainda não vereador da edilidade. E assim esta casinha linda nunca o chegou a ser...
PS: Por falar em arquitectos PL, devo confessar - sem grandes remorsos, aliás - que poucas coisas me davam mais gozo do que dizer, repetidamente, a Mãe T que o melhor e o mais famoso de todos eles era um tal JMR. E a fúria, como devem imaginar, era garantida...





sábado, 12 de dezembro de 2009

PLs de outrora - 1 vez por semana, a biografia light de um antepassado


IV) "Preto como o carvão"


"Ah...são irmãos?!? Quem diria! O Mathias é tão louro e de olhos azuis, enquanto que o Bernardo... o Bernardo é preto como o carvão!". Desde muito cedo que os dois manos PL da Risca-Silva - o futuro Sr. Capitalista e o seu irmão rapaz mais próximo em idade - se habituaram a considerações desde género. E a história foi passando, de geração em geração. Estranhava-se que no seio de uma família tendencialmente mais alourada tivesse nascido um rapaz tão moreno como Bernardo. Mas - tez à parte - a verdade que os manos se davam muito bem. Ambos tinham muito em comum: um profundo amor pelo "capital" e uma profundíssima devoção. Viviam a dois passos um do outro, e Bernardo apadrinhou grande parte dos filhos de Mathias. Aliás, a Casa do Padre Bernardo (como ainda é conhecida) - exemplar curioso da (pobre) arquitectura oitocentista local - ainda lá está, e, há uns anos, esteve mesmo em risco de ser alienada para ser convertida em "convento" de uma dessas "seitas/comunidades para-religiosas" que tomaram de assalto a região. Pela espinha do velho eclesiástico teria, decerto, corrido um calafrio se tivesse tido conhecimento deste possível destino da sua morada. No entanto, o negócio (não convém fazer contratos com certas organizações como, bem a contragosto, veio a constatar o Primo Q.) não se chegou a realizar.

E como conseguiu este rapaz tão moreno (que alguns dizem ter escurecido ainda mais ao longo da vida pelo temor que nutria pela água) manter os referidos dois interesses vivos? Como conciliar harmoniosamente piedade e capital? Por um lado, enveredando pela vida religiosa - no que foi incentivado por toda a família, desde o seu avô materno, António José PL, que até lhe deixou alguns bens em testamento para tomar ordens. Por outro, sendo um judicioso administrador do património herdado, e procurando sempre arredondá-lo. Eclesiástico com alma de latifundiário, o Padre Bernardo foi o ÚNICO, das muitas centenas de padres que já estudei, o único que, ao indicar a sua profissão, não se declara cura, nem coadjutor, nem presbítero... mas sim...proprietário!


Grande devoto de Nossa Senhora das Necessidades e dedicado protector da sua capela - que distava uns 60 metros de sua casa - decerto que o Tio Padre Bernardo ouviu entoar, pelas gentes de Poiares, nas grandes romarias das Necessidades, muitas vezes o velho rifão:


"Senhora das Necessidades,

Dizei-me onde morais.

- Moro na Risca-Silva,

No meio dos pinheirais".


E sabendo que boa parte dos pinheirais eram seus, e que a Senhora das Necessidades decerto velaria por eles, manter-se-ia descansado enquanto pensava nas rendas de Serpins que tinha de tratar de cobrar.


Parabéns Ricardo!


Parabéns Ricardo!

A acreditar nos post da Maré Cheia, serão 24 anos.

A fotografia deste post deve ser de 1994 (15 anos!!) e deve ter sido tirada pelo Avô Rui, em Coimbra e em plena quadra natalícia (a julgar pelas luzes de Natal que se vêem lá atrás).

Um abraço dos tios e dos primos.


PS: claro que a esta distância, ainda estávamos longe de imaginar que íamos levar 4 golos sem resposta na Luz (com o golo do Saviola a exibir-se orgulhosamente pelo Youtube fora!). Começo agora a perceber razão pela qual o Ricardo gosta muito da Argentina! Mas voltando ao jogo: se o relvado tivesse em boas condições e se os regulamentos permitissem marcar penaltis ao Benfica, a história seria outra...

The Architect formerly known as Bimbo

O documento histórico é indesmentível: uma das primeiras denominações de R. (o 2º PL do Chalet às Salvadas a comemorar aniversário em Dezembro) foi quase apagada nos confins do tempo. E digo quase porque, em postal dirigido a casinha linda - é favor procurar lá em baixo -, personagem bastas vezes referido em posts anteriores, pastel de nata (ou, se preferirem, nari ) se refere ao seu primogénito nestes infames termos. Felizmente, a mãe do dito bimbo,é o que se pode ler no post-scriptum, conseguiu levar a sua avante (como sempre, de resto) e o hediondo cognome permaneceu, até hoje, num merecidíssimo limbo.
De qualquer modo, e aproveitando esta importantíssima efeméride, aqui deixo este que é um dos primeiros exemplos da famosa linguagem ideográfica de M nos seus postais para JT.
Happy birthday, R!!!

Quem sabe o que se passa ...

Quem sabe o que se passa ... com dois famosos desportistas da família Pl recentemente lesionados e/ou operados?

Como correu a operação do sobrinho que estuda no Estoril?

E a lesão do consagrado jogador ZG?

Será que os meus sobrinhos já estão completamente recuperados?

Parabéns ODRACIR!

O mês de Dezembro é, sem dúvida , uma época festiva na Estrada das Salvadas.

Hoje (mais uma vez sublinho, segundo as minhas contas) faz 24 anos um jovem arquitecto que, embora se tenha fixado em Lisboa, viveu alguns anos no Alentejo.

Pode ser que, a partir de agora, possamos contar com a sua colaboração neste espaço ...

Parabéns, beijinhos e abraços, dos tios e primos de Coimbra!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Parabéns Ni!!!


Parabéns prima!!!
Agora sim já te posso dar os parabéns, espero que tenhas um excelente dia de anos e até logo! :)

Jantar PL em Évora



Aproveitando a passagem, vindos do Algarve, de P., X. e MMPL por Évora realizou-se esta noite um jantar PL no restaurante Moínho. Serão excelente e felizmente não havia televisão na sala para não se ver o desastre da Briosa. Quando começámos a jantar, a Académica já estava a ser escandalosamente prejudicada, como de costume. Para além dos que surgem na foto, esteve também presente o M que, aliás, foi o autor da dita cuja. Para mim, este restaurante tem um significado importante pois foi aqui que jantei com a Mãe e com outros PL e amigos num dia um bocado especial.

domingo, 6 de dezembro de 2009

3º Segredo de Fátima, ou a revelação da origem do nome “Casinhalinda”

De onde vem o nome “Casinhalinda” (ver o post das bodas de prata)?
Há uns anos atrás, quando, pela primeira vez, passávamos férias na Costa Nova, na Vivenda Julinha, cuja dona era a própria Dona Julinha, mãe da Dona Dade (a senhora que tinha uma padaria na rua do meio). Havia um miúdo, com cerca de 6 anos, que passava férias na casa ao lado, e que cobiçava os nossos famosos cowboys, em particular, um tee-pee (semelhante ao da foto) dos índios. Este tee-pee era carinhosamente apelidado de CASINHALINDA! Nós achávamos o dito miúdo bastante chato, de tal maneira sempre que ele aparecia pegávamos nos cowboys todos e mudávamo-nos do quintal para dentro de casa! Claro que o miúdo desatava num berreiro: “eu quero a casinhalinda!!!”.
À boa maneira PL, o miúdo ficou conhecido por Casinhalinda, até o Miguel rebaptizar o JT de CASINHALINDA!
Está, assim, revelado o mistério….

100 000 dolars question: quem venceu o prémio Rowenta 2004?







Algumas línguas viperinas justificam o seu esquecimento dos aniversários dos amigos e dos familiares (designadamente afilhados) com o estafado lugar comum de que se não deve dar os parabéns antes do grande dia. Outros mentem desta forma: "Estive imensas vezes para te ligar, mas aconteceu sempre alguma coisa que me impediu de o fazer..." Enfim, desculpas para não reconhecer o indesculpável, pois nada acontece de mais relevante nessas datas.
Este post tinha de ser eu a escrevê-lo (e, por isso, uma vez mais jogo na antecipação), até porque a madrinha de letras anda muito pouco prolixa (até quando, menina Tx?), pois não abdico da minha função de Godfather.
Antes de mais, uma verdade irrefutável: a senhora da foto é, sem dúvida, a cientista PL mais à la page na comunidade científica internacional, tal como pudemos confirmar no post do passado dia 21. Aliás, proponho desde já criar-se uma comissão científica, com representantes das mais famosas universidades do mundo inteiro, para Maré Cheia. Assim, este mísero pasquim blogueiro passaria a constar da lista de revistas com per-review (é assim que diz, não é?) e o artigo da nossa N. passaria a ostentar mais uma citação no seu currículo. Sugiro até que o blog se passe a chamar At high tide, para dar um ar mais estrangeiro à coisa.
Agora falando de coisas (só muito ligeiramente) mais a sério, está na altura de responder à pergunta do título: quem venceu o prémio Rowenta 2004? Perguntará o leitor: mas quem é o Rowenta na vida? E reparará (se ainda não tiver adormecido com esta desinspirada prosa...) que esta pergunta tem um tom claramente talinha. Ora, eu respondo já: não faço ideia. Contudo, tenho a impressão, isso sim, de que a N. deve ter sido de certeza a única concorrente a este galardão (esta foi uma das duas palavras com que sempre sonhei escrever num jornal, a outra era certame - pronto, já estão publicadas as duas... claro que isto não é propriamente um jornal, mas enfim...), pois, caso contrário, como poderia algum júri ter dado o 1º prémio a uma pérola como esta: A Rowenta e os Filmes Castello Lopes Unidos/são divertimento e qualidade garantidos!? Vendo bem, esta frase é genial. Repare o estimado leitor como N. consegue combinar, numa síntese perfeita e verdadeiramente única, um tom contestatário típico das manifestações do prec ("unidos") com o que seria, vamos lá, um slogan publicitário de amortecedores para automóveis ("divertimento e qualidade garantidos"). Porque, de duas, uma. Ou os secadores não são nada divertidos (agarram-se aos cabelos ou coisa que o valha - expressão também bastante talinha) ou os filmes não são Castello Lopes, de certeza absoluta.
Por outro lado, é importante não esquecer que N., seguindo uma provecta tradição PL, é também uma especialista em (teoria do) ténis, como se pode comprovar na imagem que encabeça este texto. Enfim, mais uma daquelas (pequenas) mentiras que se dizem sob o efeito etílico das Queimas. Caso eu tivesse tido direito a caricatura, se calhar aparecia lá que eu era o Michael Phelps!
Por isso, com um dia de avanço, não vá eu me esquecer amanhã: Muitos Parabéns N. do padrinho babado JT!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Hoje fui comprar um livro do Jorge Listopad...

Perguntam-me, por certo, qual o interesse dos leitores da "Maré" em saberem deste facto?
Há quase 30 anos atrás, naquelas tardes de verdadeiro ócio passadas na sala de estar a ler o DN (ainda não havia o Público, muito menos o i), em vez de estudar Análise Infinitesimal, ou Álgebera Linear, lembro-me de uma vez de falar com a Mãe sobre as irritantes, na altura e para mim, crónicas do Jorge Listopad que apareciam na última página do DN. "Pois, eu gosto muito de as ler! Acho que o Jorge Listopad tem imensa piada!" - Disse-me a Mãe. A partir daí falámos sobre as crónicas do Listopad, tendo a Mãe resgatado três ou quatro DN´s da famosa pilha de jornais do Pai, para me convencer que a minha irritação não tinha razão de ser! O certo é que a partir daí comecei a ler as crónicas com outros olhos...e, sobretudo, com outro gosto!
De tal maneira, que quando hoje vi na Bertrand um livro do Jorge Listopad ("O Jardim fecha às 18:30", com Pósfacio de Eduardo Lourenço), não pude deixar de me lembrar deste episódio. Claro, comprei o livro!
"Estou pois, amargo e feliz, em Portugal, porque tenho de estar algures; mas algures é sempre lá, onde poderíamos não estar, numa desgarrada heterotopia." - pode-se ler na página 97 (Biografia de Cristal, 1992). Obrigado Mãe!

"Ó JT, faz um discurso!"


É possível que muitos não saibam e que outros já não se recordem, mas claro que eu não me posso esquecer deste meu pequeno trauma. Durante muitos anos (embora com cada vez menos frequência, felizmente), sempre que havia uma festa PL, alguém dizia: "Ó JT, um discurso...". Qual a origem deste episódio da nossa petite histoire?

Ele está associado a um importante acontecimento que faz hoje, 4 de Dezembro, precisamente trinta e três anos. Nesse dia do ano de 1976 realizou-se uma festa comemorativa das Bodas de Prata de Rui e Talinha que, para além de missa (cf. convite), meteu também lanche. E foi nesta parte da festa que, estimulado pelas taças de champanhe generosamente servidas pelo padrinho de ZN, eu terei efectuado um (ao que dizem, porque eu disso não guardo nenhuma recordação, por motivos óbvios) um memorável discurso. A única coisa que me lembro é que fiquei muito mal disposto e tive de ir para o meu quarto dormir (não, acho que não me embrulhei na placenta que, por acaso, ainda tenho cá por casa e que muito jeito me dá nas frias noites alentejanas, isto agora é um bocado conversa gerôntica...), mas claro que este testemunho pessoal não tem nenhuma importância se compararmos com o acontecimento que aqui quero evocar, através da reprodução do magnífico desenho da autoria de alguém que, no passado dia 21, também comemorou os seus vinte cinco anos de casamento, com um fim de semana em Paris.

Muitos parabéns M. e Mó do casinha linda!


Reportagem da festa de anos da ex-misteriosa R.

A comunidade eborense PL reuniu-se esta noite para celebrar o décimo sétimo aniversário de R. Local do evento: Quinta do Chalé (na referida em anterior post Estrada das Salvadas). Estiveram presentes, para além dos anfitriões M., Mó., Mª e R, os convidados JT, ZG (na terceira foto), J. Mª. e a Prof. C (à direita da aniversariante, na primeira foto).




R. em grande plano!







Parabéns!!!



Foi uma noite muito agradável, onde M. revelou algumas preciosidades do seu arquivo PL que espero que venham a ser publicadas proximamente em Maré Cheia. Ficamos à espera, mas para já chamo a atenção para o próximo post (a sair dentro de minutos), com material de altíssima qualidade!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A escola de R.

R. vai todos os dias para a escola de moto, passando pelo impagável café "O Rijo", onde geralmente me cruzo com ela pouco depois das oito da manhã. Essa escola é também a de ZG e já foi também a de M e do (há bastante mais tempo, porque os anos passam para todos...)R. - sim porque há também o R -, numa altura em que este não tinha ainda as "famosas entradas PL", embora já fosse tão doente pelo glorioso como hoje ainda - por quanto tempo? Domingo, falamos! - é.
Mas quem passa mais horas na referida escola é, sem dúvida, a Prof. C.
E, agora, eis o que mais importa dizer hoje:
PARABÉNS, R!
MUITOS DIAS DESTES!!!

Parabéns R ...

Quem é a misteriosa R...?
Segundo as minhas contas (que, como bem observa JT, não são muito canónicas!) R... faz hoje 17 anos e vive na Estrada das Salvadas.
Um grande beijinho de parabéns!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1 de Dezembro de 1951

Hoje comemoramos uma importante efeméride: o quinquagésimo oitavo aniversário de um casamento na zona das avenidas novas, em Lisboa. A cerimónia teve lugar na Igreja Nossa Senhora de Fátima e o copo-de-água num ainda pouco conhecido restaurante chamado “A Mexicana” (1-12-1951).

O local escolhido para passar a "lua de mel" foi no Hotel Facho, na Foz do Arelho.




Passados alguns anos, a Foz do Arelho foi o local escolhido para passar férias (à esquerda na Casa nº6 do Monte Facho, e à direita na Casa nº2 do Monte Facho), de 1962 a 1970 (ainda sem a Tuxa).


Reunião familiar na Praia Rei Cortiço, 28-11-2009, dando seguimento à ideia da Teresa de comemorarmos todos os anos a efeméride na Foz do Arelho.


Reunião familiar no Guest House Facho (ex-Hotel Facho), 29-11-2009.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PLs de outrora - 1 vez por semana, a biografia light de um antepassado


III) Mil Anjos pairando sobre a Risca-Silva


O piíssimo biografado desta semana deixou dois legados significativos em VNP. Por um lado, aos seus descendentes (a sua filha e aos filhos desta), um volumoso lote de propriedades rendosas, que percorria todo o concelho, desde o extremo da Arrifana até ao limite de Santo André. Por outro, aos que se dedicam ao estudo da região, molhos e molhos de papéis amarelados contendo notas das larguíssimas centenas de missas que, ao longo da vida, foi sistematicamente encomendando aos párocos locais. Isto porque a lógica que norteou a sua existência tinha nessa dinâmica uma das suas pedras angulares: o constante enriquecimento da família (em prol do qual o biografado de hoje labutava perseverantemente) era, a seu ver, resultado de inegáveis graças celestes. Por isso, era forçoso agradecer tantas benesses caídas sobre a Risca-Silva. Ora, como fazê-lo? Beneficiando largamente o intermediário nessa relação Risca-Silva/Céu - ou seja, a Igreja. De que forma? Através de doações pias e, sobretudo, da celebração de missas, muitas missas, previamente encomendadas. E dessas mesmas missas, para além do agradecimento sentido do seu encomendante, outros benefícios se podiam retirar: se serviam de agradecimento, serviam também de forma de "enternecimento" da corte celestial, que, dessa forma, "olharia" de forma especialmente agradada para o encomendante e família, concedendo-lhe mais graças. E assim, neste perpétuo círculo devoção/enriquecimento, viveu este homem que, se foi baptizado José Pedroso, foi quase toda a sua vida conhecido por José Pedroso Mil-Anjos (o que é constante até mesmo dos registos notariais e restante papelada oficial) - assim chamado por ser tão pio, tão pio, tão pio que, quando praguejava, em vez dos clássicos "mil diabos" exclamava:


"Com mil anjos!!"

sábado, 21 de novembro de 2009

na semana que passou fui até Peniche apresentá-lo!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Jantar PL...

... Eu e a Ninana temos uma questão para os PL 2ª geração (nomeadamente os primos).
Afinal que primos é que vão este ano à reunião PL?!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PLs de outrora - 1 vez por semana, a biografia light de um antepassado


II) Clara Augusta: capitalismo e devoção


O cadáver de Clara Augusta Pedroso de Lima foi - segundo os cronistas da época - acompanhado ao jazigo por uma multidão de pobres e clérigos. De uns e de outros, a mulher do Capitalista Mathias P.L. fora "desvelada protectora". E, aparentemente, o traço dominante da nossa biografada da semana foi uma generosidade severa, nada complacente com mentiras e/ou ocultações, direccionada sobretudo para a classe eclesiástica e para os poiarenses mais desvalidos.

Não devendo muito à beleza, mas desde muito nova tida por rica herdeira, a filha de "Mil Anjos" foi, aos 13 anos, pedida em casamento pela primeira vez pelo seu primo Mathias. Respondeu negativamente, alegando que, se cassasse, não poderia continuar a frequentar a "Mestra" (aonde ia acompanhada pela sua criada Carolina) - o que mostra uma pendência para a instrução pouco vulgar entre as suas conterrâneas. O primo insistiu aos 14 e, depois aos 15 anos - e recebeu sempre a mesma resposta. Aos 16, finalmente acedeu.

O pendor fortemente místico e a paixão pelos assuntos da Igreja, característica marcada dos que a rodeavam e provavelmente muito influenciada pelo seu prohenitor, ter-se-ão vindo a agravar à medida que os anos passavam, com as agruras que as infidelidades do marido lhe provocariam. Patrocinando generosamente tudo o que se relacionasse com a "sua" Capela de N. S. das Necessidades, na Risca-Silva, ofereceu à imagem principal o traje que esta ainda hoje ostenta.

Longe estaria, contudo, de imaginar esta mulher tão rica quão pideosa que, largas décadas passadas sobre a sua morte, uma neta "adoptiva"a imortalizaria numa passagem do premiado "Os Outros e Eu" (há pouco referido por JT), num excerto de uma conversa entre a Nela e o Tio Vasco:
"- Sabes como é que eu ia para a praia quando era miúdo?
- Não, como era?
- Vivíamos na nossa terra, e vínhamos de barco pelo rio abaixo. Levávamos uns poucos de dias a fazer o caminho que agora se faz em poucas horas.
- Devia ser divertido...
- E era! Para nóa era uma paródia! Mas para as criadas talvez não fosse...
- Porquê?
- Porque para não estarem a perder tempo sem fazerem nada durante a viagem, a minha avó lhes dava uma tarefa: vinham a fiar todo o caminho.
- A fiar?
- É verdade! Fiava-se e tecia-se em casa o linho a lã para a nossa roupa".
E assim era: todos os anos, Clara Augusta e Mathias P.L. embarcavam, no Porto da Raiva (onde possuíam casas, terrenos e armazéns), como todos os filhos - Mª dos Prazeres, Virgínia, Joaquim, Alfredo, Conceição, Adelaide, Aurora, Armando e Carmina - e empregados q.b. E iam, Mondego fora, passar um par de meses à Figueira.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quem era na realidade o terrível "casal mistério"?


Não, não é ainda o tão esperado quiz "que personagem dos livros da Nela és tu?".
Nem sequer é o aguardadíssimo anúncio das Oeuvres Complètes de MNL nas edições Pleiáde.
Por enquanto, proponho apenas que se lance um primeiro debate acerca da mítica colecção de livros e eu? Recorde-se que era este o título original do primeiro livro mas que a Verbo, com o seu agudo sentido comercial, achou melhor trocar por Os outros e eu (por falar nisso, acho que realmente ficou melhor desta maneira, mas desconfio que isto pode gerar discussão).


É sabido que os dois romances de MNL (por que não publicar alguns excertos do 3º volume neste blog? Ou, se preferirem, podem enviar-me uma cópia em pdf, porque eu acho que nunca li o Ele e Eu) têm uma mais ou menos assumida dimensão autobiográfica. Aliás, entre os leitores mais entusiasmados havia quem se entretivesse a fazer paralelismos entre as personagens ficcionais e as pessoas reais onde, supostamente, a autora teria ido buscar a inspiração.
Enfim, é neste contexto que aqui deixo o repto: quem era na realidade o terrível casal mistério de Os outros e eu (Lisboa, Verbo, 1974)?
Reconheço que a imagem não saiu muito bem, mas sempre serve para adensar o mistério.
Não se lembram deste famoso episódio? Para mim, é de longe um dos melhores capítulos do primeiro livro da autora. De resto, é aquele que prefiro. Na verdade, e como dizia certeiramente alguém já evocado em Maré Cheia, depois da publicação de A liberdade e eu (Lisboa, Verbo, 1977): «Ó filha, gostei mais do outro, tinha menos política!».
De facto, e esta é a minha perspectiva pessoal, acho que Os outros e eu envelheceu melhor, apesar de alguns pormenores datados, como, por exemplo, o assalto da Rita (outro dos melhores episódios do romance, mas com uma expressão - assalto - que hoje nenhum novo leitor perceberá..., digo eu).

Mas repito a pergunta: quem era, na realidade, o terrível casal mistério de Os outros e eu?
Será pura criação de MNL ou, pelo contrário, baseia-se em alguns moradores do nº 31 da Arantes de Oliveira (depois Humberto Delgado)?
Passo a bola aos leitores de Maré Cheia.


domingo, 8 de novembro de 2009

Parabéns tio Pê

Parabéns tio!

Faça sol, faça chuva (o que costuma ser frequente para os lados da atlântida)..
lá vai o tio Pê a caminho da Agualva para jogar golfe!

O golfe é um desporto onde é preciso tomar grandes decisões.


PARABÉNS!

Quem diria que este jovem
estudante de Direito faz hoje 57 anos!
Reparem no cabelo (que fazia a delícia das fãs! ),

nos posters, ...

Junto algumas fotos para marcar a efeméride.































































Foto 1:
O Pai e o P a construirem algo ... O que será?
Na mão do P está uma chave inglesa!

Foto 2:
O Pai e a Mãe babados com o primogénito.

Foto 3:
Seis de «os todos» com os Franqueiras na ERAS.

Foto 4:
Será este o jipe vermelho a que o ZN se refere?
Na foto os três mais velhos com a prima AM,
filha do tio N. Onde será? No Monte do Facho?